sexta-feira, 16 de junho de 2006

Active Exploits Diceless Roleplaying

Olá

Estou aqui para falar hoje de um sistema bem simplezinho de RPG sem dados, que pode ser baixado gratuitamente no site da DriveThru:

http://www.drivethrurpg.com/product/2589/Active-Exploits-Diceless-Roleplaying?it=1


Na versão básica do sistema, boa para jogos rápidos ou jogos em PBF, o desafio é baseado na soma dos valores de Habilidades (aptidão, atenção, criatividade e raciocínio) e Perícias (qualquer coisa que possa ser aprendida ou treinada, desde condução até parapsicologia) do personagem.

À soma de valores de Habilidades e Perícias o jogador pode dispender, quando quiser, um de seus pontos de sorte (quantidade limitada, valor máximo 6) para aumentar a sua chance de vencer o desafio. A dificuldade é dada pelo narrador (que no jogo é chamado de diretor, pois o sistema faz referência a personagens atuando em um filme) de acordo com o nível do desafio.

Além disso, o sistema usa Princípios, que descrevem os códigos morais, defeitos e objetivos do personagem. Para fazer algo que seu código moral ou um de seus defeitos não permitiria, o personagem deve dispender um ponto de disciplina (que é a sua medida de convicção ou força de vontade) ou então ganhar um ponto de fadiga (cansaço, que dá redutores nos testes).

Para recuperar a sorte gasta, ele tem de atingir seus objetivos ou interpretar muito bem o personagem (a critério do narrador), enquanto os pontos de disciplina são recuperados automaticamente após uma sessão de jogo. A mecânica de jogo o torna muito mais um jogo de estratégia. Utilize bem os seus pontos de sorte, não faça desafios que você não tem como vencer, tente substituí-los por desafios possíveis de serem vencidos por você.

Desafios e combate são muito simples, comparação das fichas entre si ou comparação da ficha com um nivel de dificuldade dado pelo narrador. Esses graus de dificuldade estão listados no livro, bem como a dificuldade para diversas tarefas, o que dá diretrizes para os narradores.

Tem ainda algumas outras coisinhas na ficha, como os gimmicks (algo como trapaça ou subterfúgio), que servem de tempero pro personagem, e são permitidas ou não a partir da avaliação do prelúdio do mesmo.

Eu só não gostei da forma como se ganha experiência no jogo, mas acredito que isso possa ser mudado.


Além dessa versão básica das regras, que é muito intuitiva e fácil de aprender, o livro traz ainda uma versão avançada, englobando qualquer tipo de cenário e grau de profundidade que se queira dar, além de uma adaptação para live action (que eu particularmente não gostei, acho que para live a melhor versão é a básica).

Um comentário:

  1. Heh, nem no caso de D&D eu sigo a tabela de nível de desafio versus nível de personagem :P

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