No título, insira Clã, Classe, Raça, Profissão, ou qualquer coisa que o sistema ou cenário de RPG que você estiver jogando use para "classificar" personagens.
Quem nunca se deparou com essa situação inusitada? O jogo é Vampiro A Máscara, Sabá... aí o jogador espertinho aparece dizendo (na verdade, impondo): Jó jogo se for de Giovanni. E até você explicar pro infeliz que Giovanni não dá, o clima já virou, os ânimos se acentuaram, o que era para ser prazeiroso virou um bate-boca sem sentido.
E o infeliz, para piorar, acha que é certo, que você, narrador ou mestre malvado, tá de implicância, e tem a obrigação de aceitar o personagem dele do jeito que ele quer.
Afinal, o coitado do narrador tem a obrigação de mestrar, né? Tem a obrigação de divertir os outros mesmo que isso signifique que o seu planejamento, a sua dedicação, sua escolha de crônica, de tema, de plot, tenha de ser trocada de uma hora para a outra porque o jogador, aquela criatura cujo umbigo é o centro do mundo, tem seeeempre razão.
Existem várias coisas para se pensar quando isso acontece:
1 - A questão do respeito. Muitas vezes quem pede pra jogar com a raridade ou o personagem que o narrador disse que não podia, por causa do tema da crônica, tá pouco se lixando pro narrador, pra crônica ou os outros jogadores. Ele é egoísta demais para pensar na diversão de todos, e muitas vezes acha que só ele deve se divertir. Mas ele tá errado: se o narrador e os demais jogadores não se divertirem, o jogo será invevitavelmente ruim.
2 - A questão da sua própria diversão. Por mais que o narrador tenha como responsabilidade dar diversão a todos, certos personagens simplesmente não se encaixam. Serão deixados de lado, porque seus objetivos não combinam com o dos demais personagens e suas ações não têm nada a ver com o pliot geral da crônica. Ao invés de se divertir fazendo um personagem diferente, ele acabará marginalizado.
3 - A questão da maturidade. Um jogador tem, é claro, seus tipos de personagens favoritos e aqueles que ele odeia. Mas vejamos o exemplo de Vampiro A Máscara: cada tipo de crônica tem uma quantidade de clãs e linhagens mais apropriada para ele, e ao mesmo tempo suficientemente diversificada para abranger os mais diferentes gostos. Dentro de cada Clã, é possível fazer personagens bem diferentes entre si sem ter de apelar pra algo raro. Quem só gosta de um clã, ou de determinada linhagem, falando seriamente, não tem maturidade pra jogar Vampiro, porque isso é uma prova que o indivíduo não entendeu o jogo. O mesmo se aplica a outros jogos. Será que quem odeia "elfos" em D&D realmente entende os elfos, já leu sobre isso, já tentou se aprofundar? Ou simplesmente odeia porque no auge de sua adolescência ouviu dizer que elfos eram "bichonas"? A maioria das pessoas que odeia determinado tipo de personagem não entende esse tipo de personagem. É muito raro encontrar alguém que odeie com conhecimento de causa.
Então, narradores e mestres, não tenham medo de dizer não. Jogador dá em árvore. Narrador tem de se divertir, e mais importante ainda: tem de se valorizar.
Nem diga.....
ResponderExcluir"Mestre, posso fazer um Meio Elfo/Meio Anjo/Samurai?!?"
>.>
Poxa, muito bom o discorrer do pensamento! Passei por uma temporada assim recentemente...Resultado fim de grupo que nem começou!
ResponderExcluirSe der copio e colo no meu multiply, posso copiar e colar o texto?
kkkkkk, equando li o titulo pensei que era um questionario/pesquisa! kkkkkkk
ResponderExcluirClã: Ventrue
Classe: Clérigo, Guerreiro, Warlord, Paladino, Druida
Raça: Humano, Elfo, Meio-elfo, Halfling, kobold, goblin!...
Profissão: Conspirador! (Isso é lá profissão! kkkkkk)
=P
XD
kkkkkkkkkkkkkk
hahahahaha
ResponderExcluirEu amo títulos vagos... incitam a curiosidade XD
Enfim, pode copiar sim, desde que cite a fonte (colocando um link pra cá)
Aaah eu só jogo de pookas.
ResponderExcluirMas isso por que jogo pouco. ._.
Lederon, você não jogaria em minhas mesas... eu não narro Changeling XDD
ResponderExcluirEu não jogo com humanos, eles me dão medo XD
ResponderExcluirDa última vez que um cara tentou fazer um Nyss (elfo da neve de Reinos de Ferro, equivvalente ao drow genérico), ele teve que explicar direitinho e interpretar a explicação.
ResponderExcluirNada demais, mas nunca mais fizeram algo assim em uma mesa minha.
"Eu não jogo com humanos, eles me dão medo XD" kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk, e ninguém me acredita quando digo! kkkkkkkkkkkk XD
ResponderExcluirJogador dá em árvore? Só se for aí na sua terra!
ResponderExcluirEu acho que o mestre - não gosto da palavra narrador - tem que saber lidar com essas questões, pois se ele não fazer isso, acaba limitando a si mesmo. Enfim, um mestre sem jogadores não é porcaria nenhuma.
Aqui em BH também não tem árvore de jogador. Onde é que tem esse tipo de plantação?
ResponderExcluirCreio que o sentido seja, não vale a pena cultivar esse tipo de relação ...
ResponderExcluirJogador dá em árvore sim. Só não procure jogador de RPG em pé de jaca. Enfim, para quem tá acostumado a jogar sempre com seu grupinho fixo, no conforto de sua casa ou na de um dos jogadores, isolado do mundo, RPG parece tão mais obscuro e raro do que é na verdade. É esse isolamento que muitas vezes cria toda a mítica em torno do RPG. Faculdades, colegios, lojas de quadrinhos, centros culturais, e porque não, a internet. Todos são lugares para conhecer pessoas legais e bons jogadores.
ResponderExcluirEu realmente queria ter mais tempo para mestrar para mais gente. Mas eu luto pra caramba para arrumar tempo para o meu grupo! :( Saudades do tempo de universidade, quando cheguei a ter 4 grupos simultâneos de jogo, 2 de Gurps Cyberpunk, 1 de Vampiro e 1 de Mago! Minha melhor época foi numas férias, onde jogamos TODOS OS DIAS durante um mês, gurps cyberpunk, vampiro e Ravenloft (AD&D), alternando. Quase fiquei doido hehehehe!
ResponderExcluirAqui em Belo Horizonte, Graci, faltam jogadores. Tanto é, que consegui montar apenas dois grupos aqui, e não foi por falta de tentativa. O pessoal simplesmente é desanimado e o grupos são extremamente fechados. A alternativa, ao meu ver, é o PBEM.
ResponderExcluirProcure nos fóruns da vida. BH é uma capital. Tem mais jogador que parece.
ResponderExcluirDefinição absolutamente errada essa, hein...
ResponderExcluirPô, na minha cidade, Itaperuna, sendo o buraco que é, tem jogador saindo pelo ladrão! Tive que encerrar uma campanha de Reinos de Ferro porque tava dando briga de gente querendo jogar! Minhas duas campanhas atuais, uma de RdF e outra em um cenário próprio, tem 7 e 5 jogadores, respectivamente, sendo que só dois jogam as duas. Se aqui é assim, Belo Horizonte simplesmente não pode ser pior...
É pior, eu lhe garanto. Como eu já disse, os grupos daqui são fechados, meu caro.
ResponderExcluirEle não é isso, eu sei, mas pra quem não conhece, serve como base de comparação.
ResponderExcluirEles são meio... anti-sociais.
Eu sou de São Paulo, e só de fóruns e pbfs, conheço um bocado de jogador de BH. Até grupo para uma conhecida que foi morar em Ouro Preto eu já consegui. Basta usar a internet para se comunicar.
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